Desde criança, uma das atividades favoritas de Fernanda era gravar tudo em sua volta. A coleção de filmes feitos nesta época, em VHS, está guardada até hoje. Sua jornada no cinema foi enriquecida a partir das viagens pelo mundo, e pelos diversos papéis que assumiu: de jornalista, advogada, cineasta documentarista, apresentadora de TV e roteirista.
Ela nasceu e foi criada na Bahia, um lugar rico em cultura e diversidade. Desde cedo, a conexão com as artes, especialmente com o cinema, era evidente. Uma paixão por contar histórias a impulsionou a perseguir seu sonho, iniciando o seu aprendizado em cinema: primeiro, na Universidade de Londres e, depois, na Sorbonne Nouvelle, em Paris.
Em 2016, realizou o seu primeiro longa-metragem, A Loucura Entre Nós, obtendo o reconhecimento da crítica e do público.
Em 2014, dirigiu e escreveu o curta-metragem A cadeira de balanço [La Bascule],
O documentário Deixe-me Viver, realizado em 2009, recebeu prêmios e indicações em festivais internacionais, lançando luz sobre a resistência pacífica em meio a desafios políticos complexos na Cisjordânia. Com esse filme, Fernanda reafirmou que considera muito importante contar histórias que provoquem reflexão e despertem consciências.
Seu documentário inicial, A Maior Prisão da Terra [The Largest Prison on Earth/2007], também obteve o reconhecimento em festivais de vários países.
Na televisão, teve a oportunidade de produzir e dirigir segmentos para o programa Mosaico Baiano, contribuindo para a divulgação da cultura e das histórias da Bahia.